Com a morte de Nenê, Ana passa a comandar o tráfico e começa a ganhar muito dinheiro. Ela ajuda os seus pais, dando uma vida melhor para eles. Ela deu para eles uma linda casa no centro da cidade. Apesar de o dinheiro vir do tráfico, os pais dela aceitam a ajuda da filha. Eles tinham muito vontade de sair da favela. Queriam curtir sua velhice num lugar mais tranquilo. Só sentiam muito pela filha, que estava naquela vida.

      Com os pais morando no centro da cidade, longe do perigo, Ana passa a viver na casa que era de Nenê, no bico do morro, de onde ela comandava toda a entrada e saída de drogas. Ela deixou aquele lugar bem protegido dos ataques de rivais e de policiais.

      Ana, com seu negócio, também exporta drogas para outros países, o que deixava a polícia cada vez mais na sua cola. Em seu mais novo negócio com um traficante estrangeiro, Ana fecha um acordo de R$ 2.000.000,00, referente a duas toneladas de drogas.

       No dia seguinte, ao se preparar para fazer a entrega da droga, Ana acaba sendo rastreada pelos policiais, que estavam na sua cola havia muito tempo. A droga ia ser despachada na fronteira entre Brasil e Paraguai e, assim que ela se encontrou com os recebedores da carga, imediatamente a polícia chegou. Ana, ao ver a polícia, pegou seu carro e tentou fugir. A polícia a perseguiu por um bom tempo até que ela perdeu o controle do carro e capotou.